A importância do EEG para o diagnóstico neurológico
O EEG é uma ferramenta essencial para o neurologista porque permite observar o funcionamento cerebral em diferentes estados (vigília, sono, sob estímulo), sem precisar de contraste, radiação ou internação. Ele pode detectar alterações funcionais que outros exames de imagem, como a tomografia ou ressonância magnética, não conseguem mostrar.
Por exemplo, uma pessoa pode ter um cérebro estruturalmente normal, mas apresentar crises epilépticas – o EEG consegue captar essas alterações elétricas. Isso faz dele um exame complementar valioso para fechar um diagnóstico preciso.
O que esperar do exame
Se o seu médico solicitar um EEG, é importante saber como se preparar e o que esperar:
- Lave bem o cabelo na véspera, sem usar cremes, gel ou óleos
- Evite bebidas com cafeína no dia do exame
- Siga as orientações médicas sobre medicamentos (alguns podem precisar ser suspensos temporariamente)
No dia, os eletrodos são fixados no seu couro cabeludo com um gel condutor. Você deita em uma maca e permanece em repouso. O exame pode incluir estímulos como luzes piscando ou respiração acelerada (hiperventilação). Em alguns casos, o exame pode ser feito com privação de sono, para aumentar a chance de detectar alterações.
Dura cerca de 20 a 40 minutos e é totalmente indolor. Após o término, o laudo é elaborado por um neurologista com base nos registros captados.
Se você apresenta sintomas neurológicos, não ignore os sinais. O eletroencefalograma é um exame seguro, eficaz e essencial para detectar distúrbios que podem estar afetando seu cérebro. Ele ajuda a esclarecer o diagnóstico e permite que o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes.
Ao sentir qualquer sintoma como os citados neste texto, busque orientação médica.