18/12/2020

Falhas de memória

Por Dr Emerson Milhorin

Atualmente, a perda de memória em idosos, de forma irreversível e degenerativa, como a que ocorre na demência do tipo Alzheimer, por exemplo, é de conhecimento global. Existe extensa informação a respeito, ao alcance da maior parte da população.

Por outro lado, cada vez mais pessoas ainda jovens têm se queixado de falhas de memória. Muitas vezes indivíduos em seu auge produtivo. Mas o que explica uma memória ruim nesses casos?  

Para entendermos, precisamos analisar dois aspectos fundamentais sobre memorização. Em primeiro lugar, para que uma informação seja devidamente memorizada, é crucial que haja atenção e concentração durante a realização do ato. Na sociedade atual, com a ansiedade elevada, com o ritmo de vida intenso e as múltiplas preocupações, a atenção pode estar prejudicada. Ao realizarmos uma atividade (ou uma tarefa, uma conversa, um estudo…) enquanto estamos preocupados com diversos outros problemas e compromissos, todos esses pensamentos ocorrendo ao mesmo tempo, a memória irá falhar!  

Em segundo lugar, devemos saber que boa memória é diretamente dependente do sono de boa qualidade. A consolidação do aprendizado e a renovação da memória só podem ocorrer com sono restaurador.  Diversos tipos de problemas ou condições que nos impedem de dormir bem poderão afetar drasticamente o poder de memorização. Mais uma vez, precisamos citar a ansiedade e também a depressão, o estresse e o sedentarismo como “vilões”. A apneia do sono, além de provocar hipersonolência diurna, também pode ser responsável por problemas de memória. Além dessas, o neurologista pode detectar diversas possíveis causas para este transtorno.

E então? Identificou-se com as informações descritas acima?  O neurologista pode te ajudar bastante!

Dr. Emerson Milhorin – (34) 3312-0479