Você sabia que existem 4 tipos de tontura?

A tontura é uma sensação muito comum que pode afetar pessoas de todas as idades. Ela pode ser descrita como uma sensação de desequilíbrio, instabilidade, vertigem ou “cabeça leve”.

Embora muitas vezes seja considerada um sintoma leve, a tontura pode ser um sinal de um problema de saúde mais sério. Por isso, é importante saber identificar os diferentes tipos de tontura e quando procurar ajuda médica.

Neste blog, vamos explorar os 4 tipos principais de tontura:

1. Tontura do Aparelho Labiríntico:

Originada no ouvido interno, responsável pelo nosso equilíbrio, a tontura labiríntica se manifesta como vertigem rotatória, uma sensação de que você ou o ambiente está girando. Náuseas, vômitos e nistagmo (movimentos involuntários dos olhos) também são sintomas comuns.

Doenças como labirintite, cinetose (enjoo de movimento) e doença de Meniere podem causar esse tipo de tontura. A labirintite, uma inflamação do ouvido interno, pode ser viral ou bacteriana e geralmente se acompanha de perda auditiva e zumbido no ouvido. Já a cinetose é o enjoo de movimento que ocorre em viagens de carro, barco ou avião. A doença de Meniere, por sua vez, é caracterizada por crises recorrentes de vertigem, perda auditiva, zumbido e pressão no ouvido.

2. Tontura Hemodinâmica:

Relacionada à circulação sanguínea no cérebro, a tontura hemodinâmica se caracteriza por uma sensação de desmaio iminente, “visão escurecida” ou tontura ao levantar-se rapidamente.

Causas comuns incluem hipotensão (pressão baixa), anemia (diminuição de glóbulos vermelhos no sangue) e desidratação. A hipotensão pode ser causada por diversos fatores, como medicamentos, doenças cardíacas e desidratação. A anemia, por sua vez, pode ser causada por deficiência de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico. A desidratação pode ser causada por sudorese excessiva, diarreia ou vômitos.

3. Tontura de Estruturas Neurológicas:

Originada de problemas no sistema nervoso central, como AVC, tumores ou esclerose múltipla, a tontura neurológica se apresenta como tontura persistente, instabilidade ao caminhar, quedas frequentes e diplopia (visão dupla).

AVC (acidente vascular cerebral) é a interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, podendo causar tontura, fraqueza e alterações na fala. Tumores cerebrais, benignos ou malignos, podem afetar diferentes áreas do cérebro e causar diversos sintomas, incluindo tontura. A esclerose múltipla é uma doença inflamatória autoimune que ataca a mielina, a capa protetora dos neurônios, e pode causar tontura, déficits de força, fadiga e problemas de visão.

4. Tontura Emocional:

Associada à ansiedade, estresse ou pânico, a tontura emocional se manifesta como uma sensação de “cabeça oca”, desmaio iminente, palpitações e tremores.

Ansiedade é uma resposta natural ao estresse, mas quando se torna excessiva pode causar tontura, sudorese e dificuldade de concentração. Crises de pânico são episódios súbitos de medo intenso que podem causar tontura, falta de ar e dor no peito. A hiperventilação é a respiração rápida e profunda que pode levar a tontura, formigamento nas mãos e pés e desmaio.

Diagnóstico e Tratamento:

O diagnóstico da tontura é feito por um médico, geralmente um neurologista. O tratamento dependerá da causa da tontura e pode incluir medicamentos, fisioterapia ou terapia vestibular.

É importante estar atento aos sintomas da tontura e procurar ajuda médica se necessário. A tontura nem sempre é um sinal de algo grave, mas pode indicar um problema de saúde mais sério.

Quando procurar ajuda médica?

• Se a tontura for intensa, persistente ou acompanhada de outros sintomas como febre, perda auditiva, desmaios, quedas frequentes ou alterações na visão.
• Se a tontura estiver interferindo nas suas atividades diárias.
• Se você tiver dúvidas sobre a causa da sua tontura.

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